Obs: A palavra Espiritualidade não deve ser confundida com Espiritismo, usamos essa palavra no sentido de que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".

Fonte: Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritualidade

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Vegetarianos têm 32% menos risco de sofrer do coração


Coração verde
Deixar de lado a carne, incluindo peixe, em favor de uma dieta vegetariana pode ter um efeito dramático sobre a saúde do seu coração.
Um estudo com 44.500 pessoas na Inglaterra e na Escócia mostrou que os vegetarianos têm uma propensão 32% menor de morrer ou precisar de tratamento hospitalar em decorrência de doenças cardíacas.
Os cientistas acreditam que as diferenças nos níveis de colesterol, na pressão arterial e no peso corporal estão por trás da melhor saúde dos vegetarianos.
A chegada de sangue ao coração fica bloqueada por depósitos de gordura nas artérias que alimentam o músculo cardíaco. Isso pode causar angina ou até mesmo levar a um ataque cardíaco se os vasos sanguíneos ficarem completamente bloqueados.
Os resultados foram publicados no American Journal of Clinical Nutrition.
Melhor saúde dos vegetarianos
Os cientistas da Universidade de Oxford analisaram dados de 15.100 vegetarianos e 29.400 pessoas que comem carne e peixe.
Ao longo de 11 anos, 169 delas morreram de doenças cardíacas e 1.066 necessitaram de tratamento hospitalar - a maior parte delas comedores de carne e peixe.
"A mensagem principal [do estudo] é que a dieta é um importante determinante da saúde do coração,", disse a Dr. Francesca Crowe, coordenadora do estudo.
Segundo ela, "as dietas são bastante diferentes. Os vegetarianos provavelmente têm uma menor ingestão de gordura saturada, por isso faz sentido que eles tenham um menor risco de doença cardíaca".
Os resultados mostraram que os vegetarianos têm pressão arterial mais baixa, menor nível de colesterol "ruim" e são mais propensos a ter um peso saudável.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Livro sagrado dos maias narra criação do mundo

O Popol Vuh é livro sagrado dos maias, referência histórica da espiritualidade, filosofía e identidade dos povos descendentes dessa civilização

Cidade da Guatemla - Antes de a Terra existir, tudo era silêncio e escuridão, só existiam o céu e o mar em calmaria, até que os progenitores Tepeu e Gucumatz chegaram a um acordo e criaram as árvores, os animais e o homem.
Assim foi concebido o mundo segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, referência histórica da espiritualidade, filosofía e identidade dos povos descendentes dessa civilização na América Central e sul do México, e cujo calendário está despertando temores apocalípticos em muita gente.
Segundo o Popol Vuh, os criadores queriam ter alguém que os louvasse. Então fizeram um homem de barro. Mas ele não podia andar, nem se multiplicar e se desfez, narra o livro que se acredita que foi escrito em meados do século XVI no idioma maia k'iche'.
Então os criadores o fizeram com madeira. Mas os homens, ainda que se multiplicassem, não tinham entendimento e se esqueceram de seus progenitores, e por isso foram destruídos.
"Chegou o tempo de amanhecer, de terminar a obra", disseram Tepeu e Gucumatz. Então Yac (gato-montês), Utiú (coiote), Quel (maritaca) e Hoh (corvo) levaram o milho branco e amarelo e de suas espigas foram criados os homens, relata o texto.
O Popol Vuh, que significa Livro do Conselho ou Livro da Comunidade, fala da visão do mundo e espiritualidade dos maias que habitaram o sul do México, Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize, cujos descendentes comemoram na próxima semana o fim de uma era de 5.200 anos, segundo seu calendário.
Algumas interpretações fizeram crer que esse dia será o fim do mundo, algo que os mesmos líderes indígenas e especialistas desmentem. Apesar disso, atrai a atenção para tudo relacionado à cultura maia.
Apesar de, desde 1972, o Popol Vuh ostentar o título de Livro Nacional da Guatemala, apenas em agosto passado ele foi declarado pelo governo como Patrimônio Cultural Intangível da Nação.
Sua origem é um enigma e segundo historiadores a primeira versão do texto, elaborada na língua k'iche' por indígenas cristianizados, permaneceu oculta até 1701, quando o sacerdote espanhol Francisco Ximénez fez uma tradução para o castelhano.
O manuscrito de Ximénez contém o texto mais antigo conhecido do Popol Vuh, mas se desconhece o nome do autor essa primeira versão.
O Popol Vuh também conta as aventuras dos deuses gêmeos Hunahpú e Ixbalanqué, que venceram em um jogo de bola os senhores de Xibalbá, e por isso foram convertidos no Sol e na Lua.
O livro maia atualmente é encontrado na biblioteca Newberry, em Chicago, Estados Unidos, mas deputados guatemaltecos anunciaram em 13 de dezembro que vão tentar recuperá-lo para expô-lo em um museu no município indígena de Chichicastenango, no oeste do país.