Obs: A palavra Espiritualidade não deve ser confundida com Espiritismo, usamos essa palavra no sentido de que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".

Fonte: Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritualidade

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Ausência de paz na terra santa: Motivos históricos do permanente conflito


Tragos aos prezados amigos que nos honram a leitura de estudo feito e publicado por Wander de Lara Proença, pela Faculdade Teológica Sul Americana. O texto possui opiniões pessoais do autor porém achei de grande valia para nosso melhor entendimento sobre os conflitos na chamada "Terra Santa".

Boa leitura!


Discórdia familiar. Assim começa a descrição bíblica do que viria a se tornar um histórico conflito entre povos que atualmente professam a fé monoteísta. Segundo a narrativa do Gênesis, não podendo ter filho de sua mulher Sarai, Abrão tomou por esposa a sua escrava egípcia, Hagar, da qual viera a nascer-lhe Ismael. Esta atitude, que foi inicialmente sugerida pela própria Sarai, tinha precedentes legais no Código de Hamurabi (elaborado na Mesopotâmia), o qual prescrevia para os contratos de casamento, a obrigação de prover-se esposa para o marido, caso a mulher não pudesse lhe gerar filhos. A concepção de Ismael, entretanto, gerou desentendimento e conflito entre senhora e escrava: “Vendo Hagar que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada ... Disse Sarai a Abrão: seja sobre ti a afronta que se me faz a mim ... Sarai humilhou-a, e ela fugiu de sua presença” (Gên.16:1-6). Depois disto, um anjo do Senhor apareceu-lhe “no caminho do deserto de Sur” (v.7) ordenando a Hagar que voltasse para a casa de sua senhora, fazendo-lhe, inclusive, uma promessa: “Multiplicarei sobremodo a sua descendência ... Concebeste, e darás à luz um filho a quem chamarás Ismael ... Ele será entre os homens como um jumento selvagem; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele”. (Gên.16:9-12). Interessante é notar que as promessas feitas por Deus a Abrão incluem também Ismael: “Dar-te-ei à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em possessão perpétua, e serei o seu Deus ... abençoá-lo-ei (Ismael), fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação” (Gên.17:8,20). Ismael também foi incluído na aliança pelo rito da circuncisão, juntamente com seu pai (Gên.17: 23-27).

Mais tarde, de forma miraculosa, a estéril Sara também veio a conceber, menino sobre o qual também repousou promessa tão grande quanto: “Sara tua mulher te dará um filho e lhe chamarás Isaque: estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gên.17:19). Um novo desentendimento surgiu quando do nascimento daquela criança: “Vendo Sara que o filho de Hagar, a egípcia, caçoava de Isaque, disse a Abraão: rejeita essa escrava e seu filho, porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque meu filho” (Gên.21:9-10). A escrava então conduziu o seu filho ao deserto, onde se tornou guerreiro, vindo a se casar com uma egípcia. Ismael morreu com “cento e trinta e sete anos” (Gên.25:17) e a sua descendência passou a ocupar as regiões da atual Arábia Saudita (v.18).

A Ocupação da Palestina pelo Povo Judeu


Os hebreus, ou judeus, são descendentes de Isaque, sendo que deste nasceu Jacó, que teve o seu nome mudado para Israel (Gên.32:28). De Israel nasceram doze filhos, que vieram a formar as doze tribos que ocupariam a terra prometida por Deus a Abraão, por volta do ano 1.200 a.C., conquistada sob a liderança de Josué, após a libertação do Egito e a peregrinação pelo deserto. Nesta terra da promessa o rei Davi, por volta do ano mil a.C., fez de Jerusalém a capital do seu reino, onde seria construído por Salomão, no século X a.C., o templo sobre o Monte Sião, que se tornaria a principal referência sagrada para o povo judeu, que faria daquela cidade, definitivamente, a “Cidade Santa”. Historicamente, nasceria ali a primeira religião monoteísta: o Judaísmo (nome este dado por referência à proeminente tribo de Judá). Da descendência deste povo, mais tarde, também nasceu Jesus Cristo, a partir de quem se formou a segunda crença monoteísta: o Cristianismo.

No século VI a.C., o povo hebreu foi submetido ao duro exílio babilônico, quando também ocorreu a primeira destruição do templo. Após setenta anos de cativeiro, apenas um terço da população que fora deportada retornou, o restante espalhou-se nas mais diferentes cidades do mundo antigo, fato que ficou conhecido como a diáspora (dispersão) judaica. A população que voltou do exílio, sob a liderança de Esdras e Neemias, teve a difícil tarefa de reerguer a nação, reconstruir os muros e o antigo templo.

Nos dias de Cristo, da população de 5,5 milhões de judeus, apenas um terço continuava a viver na sua própria pátria, estando esta sob o domínio político do Império Romano. Esta presença estrangeira na sua terra gerava grande desconforto e revolta ao povo que se considerava legítimo herdeiro daquelas possessões devido às promessas que o próprio Deus havia feito ao patriarca Abraão. Foi neste ambiente de insatisfação que, ano 66 d.C., eclodiu uma revolta armada dos partidos religiosos judaicos que buscavam a libertação da presença e dominação romana na Palestina. Após quatro anos de sangrentos combates, finalmente, as legiões romanas, lideradas pelo general Tito, conseguiram retomar o controle da cidade de Jerusalém, quando o templo acabou sendo completamente destruído pelos soldados romanos, cumprindo assim, o que Cristo havia predito em Mt.24:1,2.


Neste episódio, no ano 70, todos os judeus foram definitivamente expulsos da sua terra, ocasionando a segunda diáspora, passando este povo a existir, a partir daí, como nação sem território e sem Estado. Disperso agora pelo mundo, foi através da religião, centralizada nas sinagogas, que este povo procurou preservar os seus costumes, tradição e a identidade religiosa. Os sacrifícios de animais deixaram então de ser praticados: não havia mais o templo para este rito. Um rabino, por volta do ano 90, ao visitar ruínas da Cidade Santa, interpretou o texto de Oséias 6:6 (“pois misericórdia quero, e não sacrifício”), dizendo que a partir de então, a “caridade” iria substituir os sacrifícios até o dia em que aquele espaço sagrado fosse novamente restaurado.


No IV século, Constantino, imperador romano, se declarou cristão e reconheceu o Cristianismo como religião lícita em todo o império. Helena, mãe do imperador, tornou-se uma cristã piedosa e promoveu a construção de templos na Palestina, em locais considerados sagrados pelos antigos cristãos: o da Natividade em Belém, onde Jesus nascera, e também o do Santo Sepulcro, onde se acreditava que o corpo de Cristo havia sido sepultado. A partir daí, nos séculos seguintes, visitar a Palestina passou a ser o sonho de toda a cristandade, motivada pelos mais diferentes interesses: conhecer os lugares em que Jesus viveu; batizar-se no Rio Jordão; conseguir objetos supostamente sagrados (como, pedaços da cruz em que Cristo morrera, ou que tivessem sido utilizados por algum dos apóstolos, e ainda, pedras do Sinai, água do Rio Jordão, etc.), por acreditarem que os mesmos possuíssem poderes miraculosos contra enfermidades ou para proteção das casas e dos negócios; pagar votos ou penitências. Também foram construídos vários mosteiros nestes arredores. Neste tempo, os judeus tiveram nova permissão para visitar a Terra Santa, na prática, porém, houve dificuldades para ali se estabelecerem devido a presença em maioria de cristãos que lá se fixaram e ao estigma que os cristãos medievais cultivavam por eles. Tal embate era basicamente ocasionado por dois motivos: primeiro, eram diretamente responsabilizados pela morte de Jesus; segundo, haviam perseguido a igreja primitiva, proibindo os cristãos de se reunirem no templo de Jerusalém e também em muitas das suas sinagogas.

No século V, porém, com a tomada do Império Romano do Ocidente, pelos chamados “povos bárbaros”, ocorreram profundas turbulências políticas que afetaram o controle da Palestina pelos cristãos. Mas, foi partir do século VII d.C, quando surgiu a religião fundada por Maomé, que a disputa religiosa pela Cidade Santa se agravou ainda mais.

Formação e Desenvolvimento do Islamismo

No século VII d.C., surgiu, então, a terceira religião monoteísta, o Islamismo, fundada por Maomé, de origem árabe. Atribui-se a ascendência genealógica do povo árabe a Ismael, o filho de Abraão com a escrava egípcia Hagar. As diferentes tribos, que se formaram a partir deste povo, se tornaram politeístas (crença em vários deuses), ao contrário dos descendentes de Isaque. É de uma destas tribos que nascerá, no ano 570 d.C., em Meca, Maomé. Tendo ficado órfão muito cedo, Maomé foi criado por seu tio. Passou por grandes privações até tornar-se administrador dos bens da rica viúva Kadidja, com a qual casou em 595. Ao tornar-se mercador, viajou até a Síria, onde teve contato com as doutrinas monoteístas (crença em um só Deus), passando a ser por elas influenciado.

Foi a partir daí que começou então a se preocupar com as crenças do seu povo, fato que o levava a se retirar sistematicamente para as montanhas nas proximidades de Meca, onde, por volta do ano 610, afirmara ter tido visões e audições nas quais ouvia a voz de Deus e via o arcanjo Gabriel. Passou a estar convicto de ser um escolhido de Deus (nome que em árabe significa Alá) para ser o profeta que iria reconduzir o seu povo à verdadeira fé no verdadeiro Deus. Suas primeiras pregações, em que descrevia em cores vivas o fim do mundo, os castigos do inferno e as alegrias do paraíso, não obtiveram muito êxito. Conflitos de ordem econômica levaram-no a fugir para Medina, em 622, onde viria conquistar muitos seguidores. Como um líder messiânico, acreditava ser o escolhido para restaurar a verdadeira religião de Abraão; objetivava aperfeiçoar o Judaísmo e Cristianismo, nos quais via distorções. Tornou-se ferrenho adversário dos judeus quando estes rejeitaram suas pregações. Por ocasião da sua morte, em 632, Meca já havia sido por ele conquistada tornando-se a cidade sagrada do Islã e quase toda a Arábia já seguia seus ensinamentos. O Alcorão (ou Corão), que registra seus ensinos e revelações, veio a ser escrito algum tempo depois, tornando-se a verdade absoluta a ser obedecida e o fundamento do Islamismo (“islã” significa “submissão à vontade de Deus”).

Após a morte de Maomé, o movimento islâmico passou a ser liderado pelos califas ("sucessores"), e um objetivo maior passou a ser perseguido: fazer com que todos os homens reconheçam que Alá é o único Deus e Maomé o seu profeta. Para isto, formaram-se exércitos árabes, pois a verdade do Islã deveria ser propagada, ainda que para isto fosse preciso o auxílio da espada. Iniciava-se, desta forma, o que viria a se configurar em guerra santa. Em pouco mais de um século de existência, o Islamismo já havia feito grandes conquistas religiosas e territoriais. Uma delas foi Jerusalém, com seus lugares sagrados, invadida e dominada pelos árabes no ano 638, sob a liderança religiosa do califa Omar. Dois anos depois, com a conquista de Cesaréia e Gaza, toda a região estava sob o domínio do Islã. No início, não houve perseguição nem a cristãos nem a judeus que habitavam a Terra Santa pelo fato de serem também monoteístas. Ao entrar em Jerusalém, o califa Omar decretou: “os cristãos terão garantidos os seus bens e suas igrejas ... Os judeus podem morar em Jerusalém junto com os cristãos, desde que respeitem o Profeta e o Corão". Proibiu-se, entretanto, que os cristãos fizessem propagação da sua fé entre os muçulmanos e que estes viessem a se converter ao Cristianismo ou ao Judaísmo. Mais tarde, no lugar do antigo templo dos judeus, os árabes construiriam duas mesquitas, sendo a de Omar considerada o terceiro mais importante santuário do Islã, por acreditarem que daquele lugar o profeta Maomé ascendeu ao céu, logo depois de sua morte.

Toda a igreja imperial do Oriente sucumbiu perante o Islã: o Egito e o Norte da África, Damasco, Egito, Pérsia; parte da França e Espanha, também trocaram o Evangelho pelas leis do Corão. Os principais centros da fé cristã antiga, como Jerusalém, Antioquia (Síria), Alexandria (Egito) e Cartago (África), foram dominados por esta nova religião, restando apenas Roma e Constantinopla, sendo que esta última viria também a ser conquistada pelos turcos otomanos, em 1453.

Com o controle das regiões que haviam sido o berço da fé cristã, a partir do século VIII, cristãos e judeus passaram a ter cada vez mais dificuldades para realizarem peregrinações à Terra Santa. Por isso, a partir do século XI, os cristãos passaram a organizar movimentos conhecidos como “Cruzadas”, que duraram dois séculos (1096-1291), visando a libertação daqueles territórios. A organização da primeira cruzada se deu no ano de 1096, por convocação do Papa Urbano II. Foi constituída por um exército de cristãos que totalizou 20 mil homens e mulheres, os quais marcharam para Jerusalém, em uma caminhada que durou mais de dois anos. Finalmente, em 14 de julho de 1099, a cidade santa foi tomada. Como era uma sexta-feira, todos se lembraram da crucificação de Jesus e, numa atitude de vingança, promoveram uma matança sangrenta contra a população muçulmana que lá vivia. Um pequeno grupo de judeus também lá residente, refugiou-se em sua sinagoga, a qual acabou sendo incendiada pelos cristãos. Não houve sobreviventes.

Na verdade, o objetivo da libertação da Terra Santa jamais foi alcançado, pois tudo o que conquistaram voltaram rapidamente a perder. Ainda mais sete cruzadas foram organizadas sem que obtivessem maiores êxitos, pelo contrário, quase todas tiveram um fim trágico, principalmente para os cristãos do Ocidente. A partir daí, a Palestina ficou exclusivamente debaixo do controle islâmico, que fez definitivamente de Jerusalém um dos lugares sagrados de sua fé.

As atuais Disputas entre Judeus e Árabes na Terra Santa: O Monoteísmo em Conflito

Amparadas pela Inglaterra, desde o final do século XIX, grandes levas de judeus começaram a imigrar para a antiga Palestina, fato que se intensificaria ainda mais na década de 1940, quando o movimento nazista, liderado por Hitler, na Alemanha, provocou a Segunda Guerra Mundial, quando aproximadamente 6 milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração. Com este “holocausto”, no final da guerra, em 1945, o mundo se sensibilizou com a situação em que se encontrava este povo. A partir daí, países como Estados Unidos e Inglaterra, lideraram um movimento para a reintegração de Israel em sua pátria, até que em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU), em uma reunião presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, votou pela partilha da terra da Palestina em dois territórios, dando aos judeus o direito de reconstruírem o seu Estado. Desta forma, em 1948, foi criado o novo Estado de Israel , do qual, perto de 800 mil árabes saíram ou foram expulsos, formando um contingente atual de 2,5 milhões de refugiados vivendo em vários países. Em pouco tempo os judeus, que receberam uma região desértica, desenvolveram avançada tecnologia de irrigação, fazendo literalmente o “deserto florescer”, vindo a constituir-se em uma das grandes potências no cenário econômico mundial.

Nesta partilha de território feita com os árabes, Jerusalém e outros locais sagrados tiveram que também ser divididos, sendo que o exato lugar do antigo templo judaico continuara ocupado pela mesquita muçulmana de Omar. Daí porque os judeus passarem a empreender guerrilhas na Terra Santa visando expandir suas fronteiras, transferir para Jerusalém a capital do seu Estado, atualmente centrada em Telaviv, e reconquistar para sua fé o lugar do antigo templo, do qual só lhes resta, atualmente, o Muro das Lamentações, e ali novamente reconstruir um novo santuário aos moldes daquele. Em 1967, após intensos e sangrentos combates, a parte árabe da cidade de Jerusalém foi tomada pelos israelenses, desencadeando, assim, a revolta por parte dos palestinos (como são chamados os muçulmanos que lá vivem), o que transformou a Terra Santa num permanente palco de guerrilhas. Foi neste período que surgiu o líder Yasser Arafat, que criou, no final dos anos 60, a Fath, movimento guerrilheiro islâmico que se tornou a espinha dorsal da Organização para a Libertação da Palestina (O.L.P.). Nos anos 70 ele colocou a questão da Palestina no centro das atenções mundiais com uma sangrenta campanha terrorista contra Israel, e os países árabes chegaram a fazer um boicote nas exportações de petróleo. No final dos anos 80, desistiu do plano de riscar o Estado judeu do mapa.

As três únicas religiões monoteístas do mundo, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, têm em comum não apenas o fato de professarem a fé no mesmo Deus, chamado de "Javé" pelos judeus, de "Senhor" pelos cristãos, e de "Alá" pelos islâmicos, mas também o pertencimento a uma aliança feita com o mesmo patriarca, Abraão: árabes e judeus pela ascendência étnica, e cristãos pela herança espiritual, conforme análise feita pelo apóstolo Paulo em Gl.3:16, dizendo que o “legítimo descendente de Abraão é Cristo”. No relato bíblico de Gen.12, Deus fez promessas a este patriarca dizendo que a sua “descendência seria numerosa”, e de fato isto aconteceu, sobretudo no que diz respeito à família de fé monoteísta: as três únicas religiões monoteístas, isto é, que professam a fé em um só Deus, são conjuntamente responsáveis pelo maior número de seguidores no cenário religioso mundial: o judaísmo, professado pelos judeus, que totalizam hoje uma população de aproximadamente 15 milhões de pessoas, vivendo, em sua maioria, fora do Estado de Israel; a religião islâmica, que perfaz um total de 1,3 bilhão de adeptos no mundo; e o cristianismo, que, em todas as suas ramificações, reúne atualmente cerca de dois bilhões de fiéis. Curiosamente, estas três religiões estão agora sendo protagonistas do estado de medo e de tensão de um possível conflito mundial.

Pode-se dizer, concluindo, que a religião, que deveria promover a paz, a valorização da vida, e criar parâmetros para o respeito e a convivência humana, está não apenas dando um péssimo exemplo ao mundo ao pôr em risco a vida do Planeta em toda a sua biodiversidade, como também gerando a possibilidade de um terceiro conflito mundial, o que reconduziria a humanidade aos tempos de combates tribais, conforme o que temerosamente já alertara o físico Albert Einstein: “Não sei com que armas se lutaria na Terceira Guerra Mundial; na Quarta sim: com paus e pedras.”
 
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