Obs: A palavra Espiritualidade não deve ser confundida com Espiritismo, usamos essa palavra no sentido de que a espiritualidade "traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração".

Fonte: Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritualidade

sábado, 27 de julho de 2013

Com câncer terminal, co-criador dos 'Simpsons' se dedica à caridade


No dia 16 de maio, Sam Simon, co-criador da animação Os Simpsons, afirmou em entrevista que havia sido diagnosticado com câncer de cólon e disse que o médico lhe deu de três a seis meses de vida. Agora, mais um mês após a revelação, o produtor topou conceder uma nova entrevista, desta vez ao The Hollywood Reporter, sobre a doença, e agradeceu aos fãs pelas cartas e emails de apoio e desejando por melhoras.

"Basicamente tenho feito quimioterapia semana sim, semana não. Sinto todos os efeitos colaterais possíveis - fadiga, náusea - e a quimio impregna no meu corpo", disse Simon, que desde o início da animação de Matt Groening é conhecido por suas vultosas doações a instituições de caridade. De fato, em 1993 ele largou a atração para se dedicar a ajudar as pessoas e fundou a Sam Simon Foundation - que em 2011 valia perto de US$ 23 milhões - com o objetivo de resgatar pessoas famintas, alimentadas somente com comida vegetariana, e animais, entre cães, gatos, etc.

"Realmente não sei", ele responde sobre o montante que já doou para causas do tipo. O dinheiro vem basicamente dos milhões de dólares mensais que recebe pelo título de produtor executivo de Os Simpsons. Uma vez por semana, também ajuda nos roteiros da série Anger Management, estrelada por Charlie Sheen, exibida no canal pago FX.

"Nunca coloquei as mãos nessas coisas. Mas sempre tive sorte de achar ótimas pessoas para tocar esses negócios. Francamente, um dos prazeres da fundação é largá-la para as pessoas porque são algumas das pessoas mais bacanas da minha vida", ele afirmou.

Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente/com-cancer-terminal-co-criador-dos-simpsons-se-dedica-a-caridade,4e4c0ac474c10410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

domingo, 26 de maio de 2013

EM BUSCA DA CONSCIÊNCIA MEDITATIVA


Entenda como aproveitar a Meditação para se conhecer melhor
Hoje em dia há um esforço constante para alcançar coisas que nos parecem distantes ou que aparentam não fazer parte de nossa realidade. Qualquer movimento de busca que fazemos para algo que não está dentro de nós poderá ser infrutífero. A água segue sua própria natureza, sem conflito com a realidade da superfície que ela percorre. As pedras suportam frio, chuva e sol quente por séculos - e nada perturba sua natureza. Os animais vivem suas vidas satisfazendo seus instintos, sem lamentações descabidas. Por que os seres humanos carregam tanto conflito em sua curta existência? Não faz sentido.
Na verdade, carregamos conflitos por não entendermos nossa própria realidade, por vivermos uma realidade artificial e efêmera. O conflito não existe, mas permitimos que ele se aloje em nossa consciência e assim passe a existir e a sobrepujar tudo que brilha como realidade.
A busca por paz, por exemplo, nos afasta da verdadeira paz que reside dentro de nós. E o mesmo ocorre com a Meditação. O dimensionamento que é dado à consciência pode abarcar ou anular sua própria natureza. Por agirmos sem consciência da ação e dos fatores que desencadearão resultados, perdemos a dinâmica de nossa natureza; perdemos o sublime que há na vida e passamos a refletir apenas o que a mente projeta. Passamos a acreditar nas nuvens, tempestades e sombras que afogam o essencial da vida.
Meditar não é impedir ou disfarçar a existência de tais barreiras, mas tornar-se consciente delas e compreendê-las como parte do que somos. Estar consciente é o passo mais importante que deve ser dado ao iniciarmos esse caminho. Meditação não é um jogo mental simbólico onde criamos paisagens ou sentimentos, mas sim a consciência plena da realidade de nossa existência.

APROXIME-SE DA MEDITAÇÃO

A existência não se limita aos apelos do corpo e dos sentidos, não se limita ao transitório estado mental que molda os sentimentos e as emoções. A existência envolve os detalhes do que somos e do que estamos sendo - um longo percurso que nos mostra a evolução gradual pela qual estamos passando. A cada dia nos aproximamos mais do que sempre esteve perto, dentro de nosso ser, mas que não dávamos conta de sua presença. Meditação é voltar a consciência para este fato, para esta realidade que se descortina e se revela. E isso é possível quando estamos conscientes do que compõe nossa existência completa.
 A mente sente, pensa e deseja indiscriminadamente. A consciência observa e se transforma no processo de autoconhecimento: Meditação. Ficar parado por alguns minutos apenas observando a respiração e os batimentos cardíacos pode não dizer muita coisa para a mente, mas pode revelar dimensões desconhecidas da consciência.
A mente irá vagar em busca de sentido para o que ela capta, mas a consciência será apenas presença observadora de algo que sempre esteve ali, diante de sua simplicidade existencial, e que não foi possível ser notada pela complexa atividade instável da mente. A existência se revela no silêncio observador da consciência.
A mente se identifica e se envolve com o que surge em seu horizonte sensitivo - e cai presa da realidade que ela mesma moldou. A consciência se mantém indiferente ao que não é dela, em um estado de neutralidade observadora. A mente quer interagir; a consciência está apenas para ser e existir. Nada pode afetar a consciência, mas a mente se afeta por tudo que está ao seu redor e que fere sua fragilidade instável.
As invenções mentais não são permanentes. A Meditação ocorre além destas designações que estacionam a mente. A Meditação se efetua no campo da consciência. A mente pensa, mas a Meditação está além do pensamento, está no alcance infinito da consciência - a Meditação não é um fenômeno mental: é um processo da consciência.
A mente é um aglomerado de conceitos que molda a maneira de ver e interagir com o mundo, dentro de uma realidade que ela conceituou como verdade. A consciência é a essência que existe antes e depois dos conceitos - tanto reais quanto falsos. A mente é imagética e cáustica; a consciência é silêncio, amplitude. A imagem verbal limita a capacidade de perceber e existir, ao passo que a existência inclui os conceitos, mas está além deles. A existência é a consciência observadora que se apresenta consciente em todos os campos da realidade sensível.
A MENTE APRENDE COM A CONSCIÊNCIA
A mente não tem inteligência, ela apenas atua mecanicamente, moldada pelos padrões condicionados que imprimimos nela e, assim, repete os mesmos modelos, por muito tempo. A mudança somente ocorre quando se toma consciência de que não estamos agindo como deveríamos, como é o correto. Mas, quem define o certo e o errado? Há algum modelo que podemos usar sabendo que é diferente de um modelo que não devemos ter? De certa forma, a Meditação nos dá o modelo correto, à medida que o silêncio interior se intensifica a ponto de termos consciência clara e transparente do que nos faz bem e do que nos traz o mal. É a experiência da vida que poderá mostrar isto. É a Meditação que dará consciência do valioso que há na vida - aquilo que devemos cultivar e intensificar pelo simples fato de sabermos por realização que é bom para nós mesmos e para os outros.
Por isto, a Meditação não é uma restrição, um corte, uma renúncia pura e simples. Meditação é soma, acréscimo e descobrimento interior. Meditação é tomar consciência do que somos realmente. É tomar consciência do que não somos também."Meditação é soma, acréscimo e descobrimento interior. Meditação é tomar consciência do que somos realmente. É tomar consciência do que não somos também."
Um despojamento do que é irrisório, do que é efêmero e supérfluo, do que há de real e verdadeiro em nossas vidas. Meditação é se autodescobrir a cada instante, a cada dia, a cada mudança. Meditação é estar presente e entregue a todos os movimentos que ocorrem internamente e a todos os impulsos que damos para fora de nós, para o mundo e para a realidade que acreditamos - por isto nos lançamos. Meditar é acreditar na possibilidade de transformação a partir do singular que habita cada subjetividade, de cada ser.

SEJA CADA VEZ MAIS O QUE VOCÊ É

A Meditação não está separada do que somos - ela é o que somos. É ser consciente do que se é. Meditação é um movimento reflexivo do que somos, do que estamos deixando de ser e do que viremos a ser, consciente. Muitas vezes a Meditação não é uma técnica, mas a essência da técnica que desabilita qualquer necessidade de técnica: não temos que aprender a viver - todo ser vivo simplesmente vive. Alguns com mais habilidade, outros com menos intuição. Mas todos sabem viver dentro da realidade que lhes cabe. Não há técnica para se viver, não há mistério ou segredos para ser o que se é - simplesmente deve-se ser e viver. Assim é a Meditação: não é rotina, mas constante estado de presença, sem repetição. Uma pessoa que olha todos os dias o despontar do sol na alvorada e não nota a diferença que existe em cada amanhecer, na verdade nunca viu verdadeiramente o nascer do sol. Alguém que não note a variedade complexa que envolve cada movimento da respiração, não está pronto para viver - está atado aos padrões da mente repetitiva. A Meditação é uma quebra destes paradigmas.
 Por isto, a Meditação é um processo que nos revela a liberdade inerente. Enquanto a mente repete os padrões para nos prender, a consciência nos dá as lacunas onde a mente falha, pois não pode preencher todos os espaços - tudo é preenchido pela consciência. A mente não prenche, apenas repete; e repete até mesmo a sensação de uma suposta liberdade, mas é a repetição de um estado vivido de liberdade, não é a verdadeira liberdade, é a sombra de uma experiência de liberdade vivida no passado ou prometida para um futuro. Consciência meditativa é liberdade agora, presente e eterna. Se não for isto, não é Meditação. Pode ser qualquer outra coisa, algum outro nível de experiência psicológica, mas não Meditação.
Meditação é a entrega plena ao momento que se vive, que existe em sua plenitude.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Espiritualidade por Sérgio Cortella


Mario Sergio Cortella  é um filósofo brasileiromestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento deTeologia e Ciência da Religião e da pós-graduação em Educação, além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral e do GVpec da FGV-SP.
Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), durante a administração de Luiza Erundina.
Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário.
Cortella é autor de:
A Escola e o Conhecimento
Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille
Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas
Não Nascemos Prontos!
O que a Vida me Ensinou - Viver em Paz para morrer em Paz.

Nesse vídeo ele fala sobre espiritualidade e essa é a nossa dica pra você!


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Vegetarianos têm 32% menos risco de sofrer do coração


Coração verde
Deixar de lado a carne, incluindo peixe, em favor de uma dieta vegetariana pode ter um efeito dramático sobre a saúde do seu coração.
Um estudo com 44.500 pessoas na Inglaterra e na Escócia mostrou que os vegetarianos têm uma propensão 32% menor de morrer ou precisar de tratamento hospitalar em decorrência de doenças cardíacas.
Os cientistas acreditam que as diferenças nos níveis de colesterol, na pressão arterial e no peso corporal estão por trás da melhor saúde dos vegetarianos.
A chegada de sangue ao coração fica bloqueada por depósitos de gordura nas artérias que alimentam o músculo cardíaco. Isso pode causar angina ou até mesmo levar a um ataque cardíaco se os vasos sanguíneos ficarem completamente bloqueados.
Os resultados foram publicados no American Journal of Clinical Nutrition.
Melhor saúde dos vegetarianos
Os cientistas da Universidade de Oxford analisaram dados de 15.100 vegetarianos e 29.400 pessoas que comem carne e peixe.
Ao longo de 11 anos, 169 delas morreram de doenças cardíacas e 1.066 necessitaram de tratamento hospitalar - a maior parte delas comedores de carne e peixe.
"A mensagem principal [do estudo] é que a dieta é um importante determinante da saúde do coração,", disse a Dr. Francesca Crowe, coordenadora do estudo.
Segundo ela, "as dietas são bastante diferentes. Os vegetarianos provavelmente têm uma menor ingestão de gordura saturada, por isso faz sentido que eles tenham um menor risco de doença cardíaca".
Os resultados mostraram que os vegetarianos têm pressão arterial mais baixa, menor nível de colesterol "ruim" e são mais propensos a ter um peso saudável.


domingo, 13 de janeiro de 2013

Livro sagrado dos maias narra criação do mundo

O Popol Vuh é livro sagrado dos maias, referência histórica da espiritualidade, filosofía e identidade dos povos descendentes dessa civilização

Cidade da Guatemla - Antes de a Terra existir, tudo era silêncio e escuridão, só existiam o céu e o mar em calmaria, até que os progenitores Tepeu e Gucumatz chegaram a um acordo e criaram as árvores, os animais e o homem.
Assim foi concebido o mundo segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, referência histórica da espiritualidade, filosofía e identidade dos povos descendentes dessa civilização na América Central e sul do México, e cujo calendário está despertando temores apocalípticos em muita gente.
Segundo o Popol Vuh, os criadores queriam ter alguém que os louvasse. Então fizeram um homem de barro. Mas ele não podia andar, nem se multiplicar e se desfez, narra o livro que se acredita que foi escrito em meados do século XVI no idioma maia k'iche'.
Então os criadores o fizeram com madeira. Mas os homens, ainda que se multiplicassem, não tinham entendimento e se esqueceram de seus progenitores, e por isso foram destruídos.
"Chegou o tempo de amanhecer, de terminar a obra", disseram Tepeu e Gucumatz. Então Yac (gato-montês), Utiú (coiote), Quel (maritaca) e Hoh (corvo) levaram o milho branco e amarelo e de suas espigas foram criados os homens, relata o texto.
O Popol Vuh, que significa Livro do Conselho ou Livro da Comunidade, fala da visão do mundo e espiritualidade dos maias que habitaram o sul do México, Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize, cujos descendentes comemoram na próxima semana o fim de uma era de 5.200 anos, segundo seu calendário.
Algumas interpretações fizeram crer que esse dia será o fim do mundo, algo que os mesmos líderes indígenas e especialistas desmentem. Apesar disso, atrai a atenção para tudo relacionado à cultura maia.
Apesar de, desde 1972, o Popol Vuh ostentar o título de Livro Nacional da Guatemala, apenas em agosto passado ele foi declarado pelo governo como Patrimônio Cultural Intangível da Nação.
Sua origem é um enigma e segundo historiadores a primeira versão do texto, elaborada na língua k'iche' por indígenas cristianizados, permaneceu oculta até 1701, quando o sacerdote espanhol Francisco Ximénez fez uma tradução para o castelhano.
O manuscrito de Ximénez contém o texto mais antigo conhecido do Popol Vuh, mas se desconhece o nome do autor essa primeira versão.
O Popol Vuh também conta as aventuras dos deuses gêmeos Hunahpú e Ixbalanqué, que venceram em um jogo de bola os senhores de Xibalbá, e por isso foram convertidos no Sol e na Lua.
O livro maia atualmente é encontrado na biblioteca Newberry, em Chicago, Estados Unidos, mas deputados guatemaltecos anunciaram em 13 de dezembro que vão tentar recuperá-lo para expô-lo em um museu no município indígena de Chichicastenango, no oeste do país.